por Davi Duarte
—
última modificação
18/03/2016 23:51
O Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde (EducaSaúde) e o Grupo de Pesquisas no Brasil de Educação e Ensino da Saúde foram constituídos em 2005, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). As atividades de estudo, pesquisa científica, desenvolvimento científico e tecnológico, assessoramento, extensão inovadora e redes de conversação do EducaSaúde envolvem a intersecção das áreas da Educação e da Saúde Coletiva, em particular ocupando-se de temas relativos à formação de profissionais de saúde, desenvolvimento de trabalhadores e do trabalho no setor da saúde, metodologias de avaliação institucional formativa na área da saúde e desenhos tecnoassistenciais orientados pela integralidade e pelo protagonismo e autonomia dos usuários. Toda a sua atividade tem fulcro na produção em Educação, por isso sua referência como Educação em Saúde Coletiva e Formação de Profissionais de Saúde. O presente livro, uma produção desse coletivo, envolveu o Ministério da Saúde; a Fundação Estatal de Saúde da Família da Bahia; a Fundação Oswaldo Cruz – Manaus; a Universidade de Brasília, a Universidade Estadual de Campinas; e a Universidade Federal Fluminense, além do contato com sistemas locais de saúde e Instituições de Ensino Superior em 40 municípios brasileiros. O livro decorre do projeto de Prospecção de Modelos Tecnoassistenciais na Atenção Básica em Saúde, estipulado entre Ministério da Saúde e EducaSaúde, convergindo ao mesmo apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Auxílio Financeiro à Projeto de Pesquisa) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Auxílio Financeiro à Projeto de Desenvolvimento Tecnológico). As pesquisas empreendidas pelo EducaSaúde inserem-se em um horizonte ético-político de busca do fortalecimento do Sistema Único de Saúde e de mobilização por “círculos e redes”. Os conceitos de círculos e redes na pesquisa-ação crítico-colaborativa em saúde, de escuta pedagógica na construção de projetos de educação permanente em saúde e de problema educossanitário na identificação de temáticas ao estudo-ação, assim como a proposta da imagem da mandala para as redes em saúde, configuram sua particular produção e têm sido objeto de formulação, discussão e consolidação de seu propósito de conhecimentos e práticas. Os “círculos e redes” (círculos de cultura, círculos-dobradiça, redes multissituadas e redes de conversação) abarcam uma construção metodológica relativa à investigação em saúde como pesquisa-formação e como “intercessão” educação-saúde relativa à qualidade da atenção e dos processos interativos no setor da saúde. Admitindo que toda a produção de conhecimento caminha para uma “forma do conhecimento”, seu regime de verdades e seu domínio de visibilidades e enunciados, reconhecemos e destacamos a persistência / insistência de um “fora”, permanentemente interrogando, desacomodando, amassando a “forma” (um “fora da forma”). Tirando a prova do “formas fora”, o que a realidade nos indica? Pensar a formação em saúde pelas noções de integralidade, escuta pedagógica, redes de atenção, alteridade com os usuários e construção do trabalho / dos trabalhadores diz respeito à produção de saúde, com adequado perfil de proteção e intervenção, conforme as necessidades da população. Trecho da contracapa da obra.
Localizado em
Editora Rede Unida
/
Biblioteca Digital
/
Série Atenção Básica e Educação na Saúde
por Davi Duarte
—
última modificação
18/03/2016 23:52
O Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde (EducaSaúde) e o Grupo de Pesquisas no Brasil de Educação e Ensino da Saúde foram constituídos em 2005, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). As atividades de estudo, pesquisa científica, desenvolvimento científico e tecnológico, assessoramento, extensão inovadora e redes de conversação do EducaSaúde envolvem a intersecção das áreas da Educação e da Saúde Coletiva, em particular ocupando-se de temas relativos à formação de profissionais de saúde, desenvolvimento de trabalhadores e do trabalho no setor da saúde, metodologias de avaliação institucional formativa na área da saúde e desenhos tecnoassistenciais orientados pela integralidade e pelo protagonismo e autonomia dos usuários. Toda a sua atividade tem fulcro na produção em Educação, por isso sua referência como Educação em Saúde Coletiva e Formação de Profissionais de Saúde. O presente livro, uma produção desse coletivo, envolveu o Ministério da Saúde; a Fundação Estatal de Saúde da Família da Bahia; a Fundação Oswaldo Cruz – Manaus; a Universidade de Brasília, a Universidade Estadual de Campinas; e a Universidade Federal Fluminense, além do contato com sistemas locais de saúde e Instituições de Ensino Superior em 40 municípios brasileiros. O livro decorre do projeto de Prospecção de Modelos Tecnoassistenciais na Atenção Básica em Saúde, estipulado entre Ministério da Saúde e EducaSaúde, convergindo ao mesmo apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Auxílio Financeiro à Projeto de Pesquisa) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Auxílio Financeiro à Projeto de Desenvolvimento Tecnológico). As pesquisas empreendidas pelo EducaSaúde inserem-se em um horizonte ético-político de busca do fortalecimento do Sistema Único de Saúde e de mobilização por “círculos e redes”. Os conceitos de círculos e redes na pesquisa-ação crítico-colaborativa em saúde, de escuta pedagógica na construção de projetos de educação permanente em saúde e de problema educossanitário na identificação de temáticas ao estudo-ação, assim como a proposta da imagem da mandala para as redes em saúde, configuram sua particular produção e têm sido objeto de formulação, discussão e consolidação de seu propósito de conhecimentos e práticas. Os “círculos e redes” (círculos de cultura, círculos-dobradiça, redes multissituadas e redes de conversação) abarcam uma construção metodológica relativa à investigação em saúde como pesquisa-formação e como “intercessão” educação-saúde relativa à qualidade da atenção e dos processos interativos no setor da saúde. Admitindo que toda a produção de conhecimento caminha para uma “forma do conhecimento”, seu regime de verdades e seu domínio de visibilidades e enunciados, reconhecemos e destacamos a persistência / insistência de um “fora”, permanentemente interrogando, desacomodando, amassando a “forma” (um “fora da forma”). Tirando a prova do “formas fora”, o que a realidade nos indica? Pensar a formação em saúde pelas noções de integralidade, escuta pedagógica, redes de atenção, alteridade com os usuários e construção do trabalho / dos trabalhadores diz respeito à produção de saúde, com adequado perfil de proteção e intervenção, conforme as necessidades da população. Trecho da contracapa da obra.
Localizado em
Editora Rede Unida
/
Biblioteca Digital
/
Série Atenção Básica e Educação na Saúde