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Série Atenção Básica e Educação na Saúde

por Davi Duarte última modificação 28/11/2018 15:32
Publicação seriada composta por livros e coletâneas organizadas a partir de resultados de pesquisas empíricas e teóricas sobre temas relacionados à Educação na Saúde e à organização da Atenção Básica, com ênfase nas modelagens tecnoassistenciais voltadas à integralidade, à educação permanente em saúde. São dados tecidos a partir de experiências e vivências dos diversos olhares de profissionais e gestores do Sistema Único de Saúde. Os originais são submetidos ao Conselho Editorial da Editora Rede UNIDA, acompanhados de pareceres escritos de profissionais de notório saber na área temática de cada publicação, cujo processo de avaliação procura respeitar o sistema de duplo cego, preservando a identidade do autor e do avaliador.

O Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde (EducaSaúde) e o Grupo de Pesquisas no Brasil de Educação e Ensino da Saúde foram constituídos em 2005, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). As atividades de estudo, pesquisa científica, desenvolvimento científico e tecnológico, assessoramento, extensão inovadora e redes de conversação do EducaSaúde envolvem a intersecção das áreas da Educação e da Saúde Coletiva, em particular ocupando-se de temas relativos à formação de profissionais de saúde, desenvolvimento de trabalhadores e do trabalho no setor da saúde, metodologias de avaliação institucional formativa na área da saúde e desenhos tecnoassistenciais orientados pela integralidade e pelo protagonismo e autonomia dos usuários. Toda a sua atividade tem fulcro na produção em Educação, por isso sua referência como Educação em Saúde Coletiva e Formação de Profissionais de Saúde. O presente livro, uma produção desse coletivo, envolveu o Ministério da Saúde; a Fundação Estatal de Saúde da Família da Bahia; a Fundação Oswaldo Cruz – Manaus; a Universidade de Brasília, a Universidade Estadual de Campinas; e a Universidade Federal Fluminense, além do contato com sistemas locais de saúde e Instituições de Ensino Superior em 40 municípios brasileiros. O livro decorre do projeto de Prospecção de Modelos Tecnoassistenciais na Atenção Básica em Saúde, estipulado entre Ministério da Saúde e EducaSaúde, convergindo ao mesmo apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Auxílio Financeiro à Projeto de Pesquisa) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Auxílio Financeiro à Projeto de Desenvolvimento Tecnológico). As pesquisas empreendidas pelo EducaSaúde inserem-se em um horizonte ético-político de busca do fortalecimento do Sistema Único de Saúde e de mobilização por “círculos e redes”. Os conceitos de círculos e redes na pesquisa-ação crítico-colaborativa em saúde, de escuta pedagógica na construção de projetos de educação permanente em saúde e de problema educossanitário na identificação de temáticas ao estudo-ação, assim como a proposta da imagem da mandala para as redes em saúde, configuram sua particular produção e têm sido objeto de formulação, discussão e consolidação de seu propósito de conhecimentos e práticas. Os “círculos e redes” (círculos de cultura, círculos-dobradiça, redes multissituadas e redes de conversação) abarcam uma construção metodológica relativa à investigação em saúde como pesquisa-formação e como “intercessão” educação-saúde relativa à qualidade da atenção e dos processos interativos no setor da saúde. Admitindo que toda a produção de conhecimento caminha para uma “forma do conhecimento”, seu regime de verdades e seu domínio de visibilidades e enunciados, reconhecemos e destacamos a persistência / insistência de um “fora”, permanentemente interrogando, desacomodando, amassando a “forma” (um “fora da forma”). Tirando a prova do “formas fora”, o que a realidade nos indica? Pensar a formação em saúde pelas noções de integralidade, escuta pedagógica, redes de atenção, alteridade com os usuários e construção do trabalho / dos trabalhadores diz respeito à produção de saúde, com adequado perfil de proteção e intervenção, conforme as necessidades da população. Trecho da contracapa da obra.

In-formes da atenção básica: aprendizados de intensidade por círculos em rede (Prospecção de Modelos Tecnoassistenciais na Atenção Básica em Saúde) - Volume 1

Organizadores: Ricardo Burg Ceccim, Juliano André Kreutz, Jaqueline Dinorá Paiva de Campos, Fernanda Steffen Culau, Laura Anelise Faccio Wottrich e Lucenira Luciane Kessler

 

O Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde (EducaSaúde) e o Grupo de Pesquisas no Brasil de Educação e Ensino da Saúde foram constituídos em 2005, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). As atividades de estudo, pesquisa científica, desenvolvimento científico e tecnológico, assessoramento, extensão inovadora e redes de conversação do EducaSaúde envolvem a intersecção das áreas da Educação e da Saúde Coletiva, em particular ocupando-se de temas relativos à formação de profissionais de saúde, desenvolvimento de trabalhadores e do trabalho no setor da saúde, metodologias de avaliação institucional formativa na área da saúde e desenhos tecnoassistenciais orientados pela integralidade e pelo protagonismo e autonomia dos usuários. Toda a sua atividade tem fulcro na produção em Educação, por isso sua referência como Educação em Saúde Coletiva e Formação de Profissionais de Saúde. O presente livro, uma produção desse coletivo, envolveu o Ministério da Saúde; a Fundação Estatal de Saúde da Família da Bahia; a Fundação Oswaldo Cruz – Manaus; a Universidade de Brasília, a Universidade Estadual de Campinas; e a Universidade Federal Fluminense, além do contato com sistemas locais de saúde e Instituições de Ensino Superior em 40 municípios brasileiros. O livro decorre do projeto de Prospecção de Modelos Tecnoassistenciais na Atenção Básica em Saúde, estipulado entre Ministério da Saúde e EducaSaúde, convergindo ao mesmo apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Auxílio Financeiro à Projeto de Pesquisa) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Auxílio Financeiro à Projeto de Desenvolvimento Tecnológico). As pesquisas empreendidas pelo EducaSaúde inserem-se em um horizonte ético-político de busca do fortalecimento do Sistema Único de Saúde e de mobilização por “círculos e redes”. Os conceitos de círculos e redes na pesquisa-ação crítico-colaborativa em saúde, de escuta pedagógica na construção de projetos de educação permanente em saúde e de problema educossanitário na identificação de temáticas ao estudo-ação, assim como a proposta da imagem da mandala para as redes em saúde, configuram sua particular produção e têm sido objeto de formulação, discussão e consolidação de seu propósito de conhecimentos e práticas. Destaca-se o Projeto SUS Educador – Formação e Desenvolvimento de Trabalhadores para o Sistema Único de Saúde –, que tem como objetivo geral ativar processos pedagógicos no trabalho e no ensino da saúde. Reconhecendo que o cotidiano informa necessidades, evidencia a pulsação de todas as coisas, arma tarefas inéditas e reivindica ações inusitadas, tomamos a rede de saúde como fonte e alimento vivo às aprendizagens. O setor da saúde não é, para nós, o consultório individual ou a autonomia liberal-privatista de cada profissional, é uma rede de ações e serviços que envolve gestão, atenção, participação e formação. Essa rede é a grande escola ou a grande sala de aula. Um consultório é de rua, das ruas, das vidas, da “educação do lugar”. A autonomia profissional é em equipe, no trabalho cooperativo, no desafio da responsabilidade ética e da não forma para todas as respostas, uma “entredisciplinaridade”. Da clínica individual e consultorizada ao Sistema Único de Saúde. Da formação no hospital universitário à formação na rede SUS-escola. Processos de mudança na educação de profissionais de saúde no país, articulados com o SUS. Trecho da contracapa da obra.

Intensidade na atenção básica: prospecção de experiências ‘informes’ e pesquisa-formação (Prospecção de Modelos Tecnoassistenciais na Atenção Básica em Saúde) - Volume 2

Organizadores: Ricardo Burg Ceccim, Juliano André Kreutz, Jaqueline Dinorá Paiva de Campos, Fernanda Steffen Culau, Laura Anelise Faccio Wottrich e Lucenira Luciane Kessler

Este livro nasce da instigação dos seus autores sobre os vários modos de a Educação Permanente se apresentar como um aspecto constitutivo do trabalho em saúde. Mais ainda, pela constatação de que sua operação se dá em redes de cooperação, as quais têm apresentado arranjos cada vez mais sofisticados. E para além de desafios organizacionais, esses arranjos demandam formulações no campo da produção do conhecimento, reconhecendo o plano das complexidades. Os esforços consolidados nos textos que se seguem tentam contribuir nesse sentido. Trecho da contracapa da obra.

A educação permanente em saúde e as redes colaborativas: conexões para a produção de saberes e práticas

Organizadores: Luciano Bezerra Gomes, Mirceli Goulart Barbosa, Alcindo Antônio Ferla

O presente livro procura agregar diversas reflexões sobre o atual momento da atenção básica (AB) no Sistema Único de Saúde (SUS), tomando por eixo central a implementação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde. Os textos deste livro foram produzidos a partir do trabalho em rede científica que se interligou para produzir e realizar a avaliação externa do PMAQ-AB. Essa parceria articulou-se em torno da ideia de que a construção do conhecimento se dá a partir do diálogo, pela capacidade de refletir sistematicamente sobre os contextos e pela articulação de diferentes perspectivas de análise e visões singulares sobre o assunto abordado, ou seja, a atenção básica à saúde. O conteúdo aqui apresentado refere-se ao 1º e ao 2º ciclo avaliativo do programa.Nesse sentido, as contribuições realizadas compõem três partes distintas na organização da coletânea de textos. Trecho da apresentação dos organizadores.

Atenção básica: olhares a partir do programa nacional de melhoria do acesso e da qualidade – (PMAQ-AB)

Organizadores: Luciano Bezerra Gomes, Mirceli Goulart Barbosa, Alcindo Antônio Ferla

Este volume da Série Atenção Básica e Educação na Saúde foi organizado pelo “Integra: Grupo de Estudos, Intervenção e Educação em Psicologia, Cronicidades e Políticas Públicas em Saúde”, que está vinculado ao Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. O “Integra” se dedica a atuar como espaço de reflexão sobre o papel da Psicologia como ciência e profissão em integração com outras áreas de saber e implicada no ensino na saúde, na formulação e implementação de políticas publicas em saúde. Busca desenvolver pesquisas e oferta processos formativos, de forma articulada com a rede de saúde, para estudantes com o objetivo de fortalecer e implementar os princípios e diretrizes do SUS.

Psicologia e Políticas Públicas na Saúde: Experiências, Reflexões, Interfaces e Desafios

Organizadores: Amanda Maria de Albuquerque Vaz, Pérolla Melo Goulart Gomes, Victor Costa Wichrowski, Larissa Polejack

“O presente livro é mais uma contribuição ao debate da avaliação em saúde no Brasil. Dividido em duas partes,  voltadas  respectivamente  ao  debate  de  questões transversais à área na atualidade e a discussões de questões da avaliação com base empírica constituída pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica  (Pmaq).  As  interfaces  entre  os  campos  científico  e burocrático  na  constituição  do  espaço  social  da  avaliação no Brasil e reflexões entre iniciativas avaliativas em áreas específicas  –  avaliação  econômica,  avaliação  em  DST- Aids e avaliação tecnológica – são desenvolvidas na primeira parte, composta por quatro capítulos. Os cinco capítulos da segunda parte tomam o Pmaq como objeto central de suas reflexões, sendo o último deles a oferta de subsídios para avaliação sistemática do próprio Pmaq, dirigido a eventuais meta-avaliações  do  mesmo.  Ao  final,  contamos  com  um posfácio, redigido pelo prof. Oswaldo Tanaka, que cumpre a função de alinhar essa publicação ao que vimos afirmando: ao indagar sobre para onde caminhamos com a avaliação no Brasil e apresentar suas concepções, convoca-nos ao debate  em  torno  das  direções  para  os  diversos  modos de  compreendermos  e  efetivarmos  avaliações.  O  que queremos e, sobretudo, de que precisamos para subsidiar o contínuo processo de civilidade de nosso país, para o qual a avaliação sistemática pode contribuir, é um debate aberto e que se materializa também neste livro.” Trecho da apresentação dos organizadores.

Práticas de avaliação em saúde no Brasil - diálogos

Organizadores: Marco Akerman e Juarez Pereira Furtado

"A produção de autoria é um dos desafios da gestão pública e está na dependência de múltiplos vetores simultâneos. Elementos mesclados e sinérgicos que incluem os trabalhadores implicados em seus fazeres, o ambiente institucional cujas práticas cotidianas propiciam aprendizagem e constituem coletivos que decidem dar visibilidade a suas experiências, indagações e elaborações. A obra reúne experiências da gestão do SUS na Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, no período de 2010 a 2014, tecidas pelas mãos de gestores e profissionais, tanto da rede de atenção e cuidado ao usuário, quanto da rede de apoio e educação permanente desses trabalhadores. Este livro registra invenções e produções realizadas, a partir do apoio institucional na Atenção Básica de Saúde, no campo da gestão e da produção de cuidados com populações invisíveis e/ou estigmatizadas. Demonstra a consolidação da equipe na condução da atenção básica e registra em múltiplas experiências as implicações éticas e políticas dos trabalhadores com um cuidado em liberdade e acolhedor, bem como sua aposta radical na potência de vida dos humanos." Trechos retirados do Prefácio do livro escrito por Sandra Maria Sales Fagundes.

Atenção Básica em Produção: Tessituras do Apoio na Gestão Estadual do SUS

Organizadores: Sandra Maria Sales Fagundes, Alexandre Sobral Loureiro Amorim, Liane Beatriz Righi e Ricardo Souza Heinzelmann

“Obra retratar momentos que dizem respeito à implantação de duas estratégias de Redução de Danos (RD) relacionados ao uso de álcool e outras drogas na cidade de Barbacena, mais especificamente, dos Projetos Escola de Redutores de Danos (ERD) e Consultório de Rua (CR), apoiados pelo Ministério da Saúde (MS). Para tanto, são contemplados relatos de experiências vivenciadas por integrantes das equipes gestora e técnica do trabalho que foi realizado desde fins de 2011 até agosto de 2013. A publicação é dividida em duas partes: na Parte I, apresentam-se os relatos da equipe gestora dos Projetos, e na Parte II, os relatos da equipe técnica responsável pela operacionalização cotidiana deste trabalho. Tanto quanto possível, os relatos foram mantidos em sua originalidade, estilo e lógica de argumentação própria dos autores, para possibilitar a sistematização de um registro que advém do chão da vivência, compondo uma refinadíssima etnografia mundana. O texto escrito, neste sentido, compõe parte da memória desse processo, buscando, porém, reverberar seus efeitos para além da dimensão local que circunscreve as práticas relatadas.” Trecho do TR dos organizadores.

A Rua em Cena Implantação de Projetos de Redução de Danos em Barbacena/MG

Organizadores: Marcelo Dalla Vecchia, Filippe de Mello Lopes e Felipe Augusto Carbonário

O texto deste livro é fruto de mais de três décadas de pesquisa, ensino e extensão sobre pequenos grupos na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e, mais recentemente, de dois anos de pesquisa e intervenção em um projeto que vem sendo desenvolvido na Atenção Básica (AB) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Canoas, RS, com apoio da gestão deste município e da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (RS). No âmbito desse último projeto, recentemente, desenvolvi um programa de capacitação para facilitação de grupos de usuários na AB, destinado aos trabalhadores do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e a alguns estudantes de residência multidisciplinar. Assim, o que relatamos e discutimos no livro, que tive a satisfação de organizar, um relatório de pesquisa sobre o uso do protocolo de observação na capacitação de grupos, denominado PluriVox; é um programa de capacitação para a facilitação de grupos na AB; uma concepção de grupo do ponto de vista de sistemas complexos, que fundamenta o programa referido; um relatório de pesquisa, que apresenta o nascedouro da concepção de capacitação através de um protocolo de observação; e a experiência da capacitação e da facilitação de grupo, do ponto de vista dos capacitados.

O Pequeno Grupo como um Sistema Complexo: uma Estratégia Inovadora para Produção de Saúde na Atenção Básica

Organizador: Nedio Seminotti

Da presente publicação constam 9 capítulos com experiências cuja centralidade é a interação de equipes de saúde e usuários, articulando saberes e práticas para a educação no trabalho e pelo trabalho nos territórios de vida e produção de saúde, acrescidos por um capítulo no formato de ensaio teórico produzido pelos organizadores. Os textos foram agrupados em duas sessões: “Formação e campo de práticas” e “Cenários do trabalho e conhecimentos”. A leitura dos textos que compõe a coletânea permite refletir sobre questões práticas da integração entre a formação e o trabalho em territórios vivos e serviços que operam em redes de atenção, constituídos em interação com movimentos sociais. As temáticas mais frequentes nos textos, que têm uma diversidade de instituições e localizações, são aquelas em que se identifica maior dificuldade em abordar com a ação uniprofissional e apenas com um serviço especializado, como saúde do adolescente, saúde mental, direitos sexuais e reprodutivos, entre outros. Mais do que a denúncia do limite da racionalidade vigente, os textos apontam caminhos e sistematizam tecnologias para a mudança no ensino e o desenvolvimento do trabalho na saúde.

Integrando conhecimentos e práticas em saúde equipes e usuários interagindo na educação pelo trabalho em territórios sanitários

Organizadores: Alcindo Antônio Ferla, Erica Rosalba Mallmann Duarte e Alexandre Medeiros de Figueiredo

Nesta publicação constam 14 capítulos relatando experiências conforme percebidas pelos  seus atores, não a partir da formalidade dos currículos, mas na dobra dos projetos pedagógicos,  onde o controle institucional e a intencionalidade formal se borram e a aventura de tornar-se profissional de saúde assume protagonismo. Os textos com essa abordagem captados no edital foram acrescidos de um ensaio teórico produzido pelos organizadores, desenvolvendo epistemologicamente um conjunto de temas transversal aos artigos iniciais. Os textos foram agrupados em duas sessões: “Percursos formativos em território’ e “Experiências do trabalho em cena”. A leitura dos capítulos que compõem a coletânea permite identificar a vitalidade da produção e a diversidade de percursos formativos, que constituem conhecimento significativo e a potência emergente da singularização da formação das profissões da saúde, conforme está indicado nas políticas atuais das áreas da educação e da saúde.

Vivências da formação de profissionais de saúde: Aventuras e percursos de educação pelo trabalho

Organizadores: Miriam Thais Guterres Dias e Daniel Canavese

Nessa publicação estão 14 capítulos com experiências cujo protagonismo é dos estudantes, na experiência e na análise da mesma, acrescidos por um capítulo no formato de ensaio teórico feito pelos organizadores. Os textos foram agrupados em duas sessões: “Formação e Protagonismo” e “Presença e Profissionalização”. A leitura dos capítulos permite perceber e refletir sobre componentes fundamentais para a composição do perfil e pouco analisados na formação profissional: sentimentos, percepções, vivências e a interação propriamente dita com os serviços e territórios.” Trecho da apresentação.

Formação Profissional em Saúde e Protagonismo dos estudantes: Percursos na Educação pelo Trabalho

Organizadores: Ricardo Burg Ceccim e Eliana Goldfarb Cyrino

“Era uma vez um palácio de guardar doidos, as pessoas que lá entravam dificilmente conseguiam sair. A vida passava e as pessoas ficavam lá esperando por um laudo que não chegava nunca, por uma alta social que nunca acontecia, por uma oportunidade que nunca viria, parecia até a terra do Nunca. Uma vida que estava muito longe de ser um conto de fadas, a vida de um rei ou de uma rainha. Lá o tempo parecia congelado, os gestos tutelados, os corpos inertes e as pessoas encasteladas e afastadas do território das cidades. A ausência de políticas públicas de inserção social impedia que milhares de pessoas no Brasil inteiro pudessem viver nas cidades: voltar as suas casas, habitar um novo local ou mesmo viver em um serviço residencial terapêutico. Neste livro vamos encontrar várias histórias de pessoas anônimas que ousaram travessias, que se experimentaram nestas muitas formas de conexão que a trama urbana permite quando nela vingam as políticas públicas de inclusão. Esperamos que este livro aconteça para todos os leitores. Boa leitura, bons acontecimentos!!! Ele pode ser lido de cabo a rabo, ou mesmo de forma aleatória, pois cada texto encerra em si uma história. Assim como as ruas de uma cidade nas quais podemos passear, nos perder e nos achar.” Trecho da Apresentação de Károl Veiga Cabral.

ALÉM DOS MUROS: Acompanhamento Terapêutico como Política Pública de Saúde Mental e Direitos Humanos

Organizadores: Márcio Mariath Belloc; Károl Veiga Cabral; Analice de Lima Palombini; Rafael Woslki de Oliveira; Stelamaris Glück Tinoco

Nessa publicação estão 16 capítulos com experiências cuja centralidade é a interação entre a universidade e os sistemas locais de saúde, articulando experimentações e memórias da educação pelo trabalho, acrescidos por um capítulo no formato de ensaio teórico produzido pelos organizadores. Os textos foram agrupados em duas sessões: “Experimentações e percurso formativo em território” e “Memórias e prática formativa no trabalho”. A leitura dos textos que compõe a coletânea permite refletir sobre questões práticas da integração entre as instituições de ensino e os sistemas locais de saúde em territórios vivos e serviços que operam em redes de atenção, constituindo visibilidade às inovações forjadas no cotidiano, mas também aos problemas constituídos pelas características históricas da formação. As temáticas mais frequentes nos textos, que têm uma diversidade de instituições e localizações, são aquelas em que se identifica maior dificuldade no cotidiano do trabalho, como a análise da situação de saúde em territórios de referência, a organização do trabalho em redes de serviços intermunicipais, o trabalho em pequenos municípios, a integração da vigilância em saúde nas redes locais, o trabalho colaborativo multiporifssional, a produção de metodologias de ensino a partir do território, a ação interdisciplinar e a complexidade da situação de saúde em territórios concretos, entre outros. Mais do que a denúncia do limite da racionalidade vigente, os textos apontam caminhos e sistematizam tecnologias para a mudança no ensino e o desenvolvimento do trabalho na saúde. Trecho da apresentação.

Integração entre Universidade e sistemas locais de saúde: Experimentação e memórias da educação pelo trabalho

Organizadores: Alcindo Antônio Ferla e Heider Aurélio Pinto

A publicação foi elaborada com o objetivo de criar subsídios para trabalhadores da saúde que lidam cotidianamente com a questão da equidade étnicorracial no SUS. Desta forma é composta por tópicos que abordam as ações desenvolvidas para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra em Porto Alegre e sobre o panorama dos Povos Indígenas no Brasil no contexto da política de atenção à saúde dos Povos Indígenas na capital gaúcha. Além disso, agrega os trabalhados agraciados com o Prêmio Sony Santos no Simpósio Internacional de Saúde da População Negra, realizado em novembro de 2016, em Porto Alegre e os textos do Seminário Povos Indígenas e Saúde: desafios para a equidade no SUS.

Equidade Étnicorracial no SUS: pesquisas, reflexões e ações em saúde da população negra e dos povos indígenas

Organizadores: Daniel Canavese, Elaine Oliveira Soares, Fernanda Bairros, Maurício Polidoro, Rosa Maris Rosado

Este livro surge da composição de vários atores e autores  que se relacionam com o campo da Saúde Coletiva. A ideia surgiu no grupo de pesquisa do Laboratório de Estudos do Trabalho e Subjetividade em Saúde – LETRASS-UFF/CNPq, alocado no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense, a partir de um desejo de compilar diversas narrativas e perspectivas de experiências no cotidiano dos serviços e de produção de conhecimento na saúde. Entendendo a Saúde Coletiva como um campo plural desde seu nascimento, a obra pretende oferecer ao público também uma pluralidade de olhares, de escritas e de encontros.
O livro é tecido por mãos de atores advindos das mais diferentes áreas de formação e também de atuação. De origem na Psicologia, História, Enfermagem, Pedagogia, Farmácia, Filosofia e Odontologia, encontram-se inseridos na assistência à saúde no sistema público, na militância por saúde pública universal e integral de qualidade, na docência e/ou na pesquisa em programas de pós-graduação. Nesse sentido, o ato de pesquisar, assim como o de escrever, passa necessariamente a ser tematizado no conjunto desta obra, entendendo que tais práticas também compõem o campo da Saúde Coletiva e contribuem para sua configuração e desenvolvimento.

Cartografias na saúde: ensaios da multiplicidade no cuidado

Organizadores: Hevelyn Rosa Machert da Conceição, Túlio Batista Franco

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