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Série Arte Popular, Cultura e Poesia

por Davi Duarte última modificação 26/01/2016 14:07
A Saúde Coletiva, como área de conhecimento, contempla a saúde como fenômeno social e político. Dentro dessa proposta é que foi pensado a formação da série Arte Popular, Cultura e Poesia, procurando discutir a Saúde Coletiva, em especial a partir das Ciências Sociais e Humanas em Saúde; da Política, Planejamento e Gestão em Saúde; bem com da Educação e Promoção da Saúde, sob o olhar cultural manifestado pela poesia, fotografia, e arte popular. Essas manifestações, são formados a partir do âmbito de práticas, desenvolvidas dentro ou fora das diversas instituições de saúde. Muito embora não escritas a partir de um discurso científico, não deixam de ser obras “científicas”, por serem resultantes de pesquisas empíricas, em especial da educação popular, e de pensamento complexo que muito contribuí para as discussões e pesquisas nos três eixos da Saúde Coletiva. Por isso, os originais, para serem publicados nessa série, são encaminhados e submetidos ao Conselho Editorial da Editora Rede UNIDA, que, acompanhados de parecer técnico, no sistema de duplo cego, são analisados quanto a sua pertinência e publicação.

“Esta é a história de uma menina guarani-kaiowá que vive com sua família à beira de uma rodovia no Mato Grosso do Sul e de seu avô doente de hanseníase. Ela se destina a jovens que gostam de ouvir e contar histórias. A ideia surgiu durante a organização do 12º Congresso da Rede UNIDA e do Seminário  Rotas  Críticas  VII,  quando  ficamos  sabendo  que o Museu do Médico em Campo Grande estava trabalhando com o tema hanseníase. Criamos, então, esta história pautada na realidade do povo guarani-kaiowá, que agora estamos partilhando com você. Ela é dura na medida em que se compromete a mostrar a luta pela terra e as iniquidades que historicamente os indígenas sofrem no Brasil, mas pretende alavancar potência para mudar e para o resguardo da memória coletiva dos povos originários de nossa terra.” Trecho da apresentação da autora.

História de uma indiazinha guarani-kaiowá e de seu avô na luta contra a doença e a injustiça
Autora: Stela Nazareth Meneghel Guarani - Kaiowá

Este é um livro de causos vividos pela Dra. Borboleta, apresentados de forma envolvente, nos convida a vivenciar com a ela momentos de alegria, angustia, tristeza e raiva. Ouvir um relato dessas vivências, sem saber que elas são de fato vidas vividas que estão ali em risco permanente, até parece ser uma historinha meio boba. Mas, ao ver a força daquilo que efetivamente está acontecendo, aquele momento do encontro com o outro na mais lamentável vulnerabilidade e como uma nova força se produz nesse ato amoroso incondicional, nosso corpo sofre efeitos de que nada daquilo que está sendo contado é um ato piegas. Fica em nós, na aproximação com essas histórias de vidas, com essas “ingênuas” narrativas dessas vivências corajosas, do recolhimento das experiências que elas possam conter, a noção da força da fraqueza. A potência do amor pelo outro. Trecho do prefácio de Emerson Elias Merhy

Crônicas de uma Drª Borboleta: (Re) Inventando a Saúde pelo Afeto
Autora: Cléo Lima

Trata-se de obra coletiva construída a partir de tecnologia leve trazendo a diversidade das artes popular nas letras e rimas de cordéis. O  projeto gráfico foi pensado para dar potência aos versos que desenham a diversidade de personalidades da nossa cultura brasileira, contando com ilustrações pensadas e desenhadas de forma exclusiva, dando vida e contorno aos cordéis que compõem a obra.

Biografias em verso para a Rede UNIDA
Autores: Vera Dantas e Edson Oliveira

A presente obra é fruto de mais de vinte anos de, pesquisas, experiências e vivências do autor, descrevendo um olhar singular, a partir da poesia como potência, sobre os atravessamentos que congregam profissional-instituição-ensino: “a poesia é uma maneira de trabalhar em mim as afetações que o mundo nos produz. Não consigo escrever um verso se ele não for mobilizado pelos processos relacionais em que estou inserido. Não apenas nos aspectos íntimos, mas também nos sociais, visto que nos constituímos como dobras singulares do mundo, transversalizadas pelos fluxos mais distintos. Por isso, sempre pensei que tudo que eu venha a produzir na vida deve ser compartilhado.”

Quase nada é novo
Autor: Luciano Bezerra Gomes

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