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Intensidade na atenção básica: prospecção de experiências ‘informes’ e pesquisa-formação (Prospecção de Modelos Tecnoassistenciais na Atenção Básica em Saúde) - Volume 2 |
O Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde (EducaSaúde) e o Grupo de Pesquisas no Brasil de Educação e Ensino da Saúde foram constituídos em 2005, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). As atividades de estudo, pesquisa científica, desenvolvimento científico e tecnológico, assessoramento, extensão inovadora e redes de conversação do EducaSaúde envolvem a intersecção das áreas da Educação e da Saúde Coletiva, em particular ocupando-se de temas relativos à formação de profissionais de saúde, desenvolvimento de trabalhadores e do trabalho no setor da saúde, metodologias de avaliação institucional formativa na área da saúde e desenhos tecnoassistenciais orientados pela integralidade e pelo protagonismo e autonomia dos usuários. Toda a sua atividade tem fulcro na produção em Educação, por isso sua referência como Educação em Saúde Coletiva e Formação de Profissionais de Saúde. O presente livro, uma produção desse coletivo, envolveu o Ministério da Saúde; a Fundação Estatal de Saúde da Família da Bahia; a Fundação Oswaldo Cruz – Manaus; a Universidade de Brasília, a Universidade Estadual de Campinas; e a Universidade Federal Fluminense, além do contato com sistemas locais de saúde e Instituições de Ensino Superior em 40 municípios brasileiros. O livro decorre do projeto de Prospecção de Modelos Tecnoassistenciais na Atenção Básica em Saúde, estipulado entre Ministério da Saúde e EducaSaúde, convergindo ao mesmo apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Auxílio Financeiro à Projeto de Pesquisa) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Auxílio Financeiro à Projeto de Desenvolvimento Tecnológico). As pesquisas empreendidas pelo EducaSaúde inserem-se em um horizonte ético-político de busca do fortalecimento do Sistema Único de Saúde e de mobilização por “círculos e redes”. Os conceitos de círculos e redes na pesquisa-ação crítico-colaborativa em saúde, de escuta pedagógica na construção de projetos de educação permanente em saúde e de problema educossanitário na identificação de temáticas ao estudo-ação, assim como a proposta da imagem da mandala para as redes em saúde, configuram sua particular produção e têm sido objeto de formulação, discussão e consolidação de seu propósito de conhecimentos e práticas. Destaca-se o Projeto SUS Educador – Formação e Desenvolvimento de Trabalhadores para o Sistema Único de Saúde –, que tem como objetivo geral ativar processos pedagógicos no trabalho e no ensino da saúde. Reconhecendo que o cotidiano informa necessidades, evidencia a pulsação de todas as coisas, arma tarefas inéditas e reivindica ações inusitadas, tomamos a rede de saúde como fonte e alimento vivo às aprendizagens. O setor da saúde não é, para nós, o consultório individual ou a autonomia liberal-privatista de cada profissional, é uma rede de ações e serviços que envolve gestão, atenção, participação e formação. Essa rede é a grande escola ou a grande sala de aula. Um consultório é de rua, das ruas, das vidas, da “educação do lugar”. A autonomia profissional é em equipe, no trabalho cooperativo, no desafio da responsabilidade ética e da não forma para todas as respostas, uma “entredisciplinaridade”. Da clínica individual e consultorizada ao Sistema Único de Saúde. Da formação no hospital universitário à formação na rede SUS-escola. Processos de mudança na educação de profissionais de saúde no país, articulados com o SUS. Trecho da contracapa da obra. |
Organizadores: Ricardo Burg Ceccim, Juliano André Kreutz, Jaqueline Dinorá Paiva de Campos, Fernanda Steffen Culau, Laura Anelise Faccio Wottrich e Lucenira Luciane Kessler |
ISBN: 978-85-66659-59-7 |
DOI: 10.18310/9788566659597 |
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