Notícia
Editora da Rede Unida lança duas novas publicações
A Editora da Rede Unida acaba de lançar mais dois novos títulos em formato digital e acesso livre. “Salute Globale in una prospettiva comparata tra Brasile e Italia”, dos organizadores Alcindo Antônio Ferla, Angelo Stefanini, e Ardigò Martino, aborda a saúde global e foi pensado com o objetivo de proporcionar um espaço de diálogo e treinamento para incentivar os profissionais e estudantes a discutirem questões transversais na área da saúde, bem como oferecer novos meios de trabalho aplicáveis na prática diária de cada situação local. Já o encantador “História de uma indiazinha guarani-kaiowá e de seu avô na luta contra a doença e a injustiça”, de Stela Nazareth Meneghel Guarani – Kaiowá, narra a história de uma menina guarani-kaiowá que vive com sua família à beira de uma rodovia, no Mato Grosso do Sul, e de seu avô doente de hanseníase. A publicação mostrar a luta pela terra e as iniquidades que, historicamente, os indígenas sofrem no Brasil.
Leia Salute Globale in una prospettiva comparata tra Brasile e Italia.
Leia História de uma indiazinha guarani-kaiowá e de seu avô na luta contra a doença e a injustiça.
Editora lança “Ser, fazer, compor VER-SUS: rede de afetos e conhecimentos”
A Editora Rede Unida acaba de lançar o primeiro volume da edição temática sobre as vivências e estágios na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS) da série Cadernos de Saúde Coletiva. Intitulada como “Ser, fazer, compor VER-SUS: rede de afetos e conhecimentos”, a publicação traz relatos de experiências, poesias e ensaios visuais que abordam tópicos sobre a metodologias das vivências, a participação dos atores, as contribuições para a formação profissional, bem como temas que permeiam a construção do SUS a partir dos olhares dos versusianos.
Rede Unida apoia nota divulgada pela ABRAPSO
A Coordenação Nacional da Rede Unida apoia a Associação Brasileira de Psicologia Social que publicou uma nota de repúdio (publicada em 24/01) à violência contra os povos indígenas no Brasil e de apoio a uma maior inclusão das questões indígenas na atuação e formação em Psicologia Social.
Na nota, além de manifestar pesar e solidariedade aos pais da criança indígena Victor Pinto, da etnia Kainkang, assassinado em dezembro do ano passado, a associação entende que a questão indígena deve ser tratada como um dos temas prioritários na agenda de pesquisas e práticas psicossociais.
Nota de Repúdio à violência contra os povos indígenas
Nota de Repúdio à violência contra os povos indígenas no Brasil e de apoio a uma maior inclusão das questões indígenas na atuação e formação em Psicologia Social
A Associação Brasileira de Psicologia Social vem a público externar o repúdio ao assassinato da criança indígena Victor Pinto, da etnia Kainkang, ocorrido em 30 de dezembro de 2015. A criança foi morta, de modo cruel, com um corte no pescoço, enquanto era alimentada pela mãe que estava sentada na frente de uma rodoviária para comercialização dos produtos artesanais confeccionados pela etnia.
A ABRAPSO manifesta pesar e solidariedade aos pais de Victor e a toda a Aldeia Condá, localizada em Santa Catarina. Faz observar que a violência contra os povos indígenas, infelizmente, trata-se de uma constante nas diversas regiões do país, sendo visíveis os efeitos perversos que se expressam na forma de etnocídio, genocídio e nas discriminações cotidianas.
A ABRAPSO entende que a questão indígena deve ser tratada como um dos temas prioritários na agenda de pesquisas e práticas psicossociais, de maneira que a aproximação de psicólogos e psicólogas sociais com os povos originários seja intensificada não apenas no momento da dor e da indignação diante de um ato de violência, mas, também, no cotidiano da atuação e formação, sendo integrada, de modo interseccional, às pautas que, historicamente, vem constituindo a Psicologia Social.
Atenção! Últimos dias para inscrição de lançamentos no 12º Congresso
Encerra em 30/01, próximo sábado, o prazo de inscrição para lançamento de publicações durante o 12º Congresso Internacional da Rede Unida. Os autores e organizadores interessados em lançarem suas publicações no evento devem acessar o formulário online e preencher dados da publicação e sobre a dinâmica de lançamento. As propostas de recebidas serão analisadas e adequadas à programação do Congresso.
Acesse o formulário:
http://www.redeunida.org.br/congresso2016/inscricao/inscricao-lancamento-de-livros
“Sou Sanitarista, Sou SUS”
A vontade de trocar experiências e de colaborar na construção diária do Sistema Único de Saúde fez com que novos sanitaristas se mobilizassem para lançar, no dia 02/01, a campanha “Sou Sanitarista, Sou SUS”. Com a campanha, na internet, os sanitaristas visam mobilizar a sociedade e os diferentes órgãos públicos para o reconhecimento profissional e em defesa da Saúde do País.
Conheça o manifesto :
Mais que um dia para chamar de nosso
“Dia 02 de Janeiro de 2015, para alguns a euforia do réveillon já passou, para outros é hora de começar a cumprir as promessas, para centenas de recém-egressos dos cursos de Saúde Coletiva, hoje, é um dia para chamar de seu por ser o dia do Sanitarista. Para além de toda a alegria e simbolismo existente no se ter um dia dentre os 365 existentes, tê-lo ao lado do primeiro dia do ano, reconstrói a esperança das possibilidades em se construir as pontes necessárias entre o sonho e a realidade. Nesta data, mais do que felicitações e comemorações, é o dia que deve marcar a necessidade iminente de um amplo debate sobre o papel do Sanitarista em dias atuais.”
Por isso, nós, sanitaristas do Brasil, lançamos hoje, 02/01/2016, a Campanha “Sou Sanitarista, Sou SUS” para lutar pelo nosso reconhecimento profissional junto ao Estado Brasileiro, com o objetivo de colaborar com a construção do Sistema Único de Saúde. Mais do que um canal para troca de experiências, esta Campanha pretende ser um instrumento de construção coletiva que fortaleça a luta dos Bacharéis em Saúde Coletiva, dos pós-graduandos em Saúde Coletiva/Saúde Pública, além de buscar o apoio do conjunto dos trabalhadores, usuários e militantes do Sistema Único de Saúde que se identificam com a luta.
Simbolizando a abertura da Campanha, lançamos para a colaboração dos demais sanitaristas, a Carta dirigida ao Ministério do Trabalho e Emprego, solicitando uma resposta a respeito do processo encaminhado pelo Ministério da Saúde, em 01/10/2015, para criação/inclusão da CBO definitiva do Sanitarista. Afinal, atualmente, com a consolidação das graduações em saúde coletiva e a inserção dos egressos nos processos de trabalho dos serviços e sistemas de saúde em nosso país, faz-se necessária a criação de uma CBO definitiva e um amplo debate sobre a regulamentação e reconhecimento profissional.
Sabemos que temos muitas outras lutas além do que simboliza essa Carta. Queremos mais do que um dia para chamar de nosso, temos o “desejo do fortalecimento da atuação dos Sanitaristas nos Serviços de Saúde, o desejo pela expansão e qualificação das graduações em Saúde Coletiva, pela desprecarização dos vínculos de trabalho e pelo fortalecimento do SUS.” Que esta Campanha “não nos marque apenas no campo simbólico, mas que nos impulsione em aumentarmos nossa mobilização e reflexão sobre o papel dos Sanitaristas no SUS de hoje, na necessidade de Sanitaristas no serviço e que a produção do campo da Saúde Coletiva não seja restrita a guetos acadêmicos, mas seja explícita por onde se faz saúde de forma escancarada e visível.”
Outras informações no site http://sousanitarista.strikingly.com/ e na página do Facebook https://www.facebook.com/sousanitaristasousus/
Rede Unida lança 3ª edição da Revista Saúde em Redes
A Editora Rede Unida acaba de lançar a 3ª edição da Revista Saúde em Redes. Com periodicidade trimestral, a revista está organizada em plataforma online e de acesso livre. Além de 7 artigos originais sobre a participação do paciente na Educação Médica a partir da experiência do Reino Unida; o conhecimento dos profissionais de saúde sobre Influenza H1N1; a atenção à Saúde Bucal na Estratégia de Saúde da Família; entre outros assuntos, esta edição traz um artigo de opinião em homenagem a psicóloga Maria Cristina Carvalho da Silva, importante militante da Reforma Psiquiátrica e do SUS.
Acesse a Revista
CARTA ABERTA em defesa da Reforma Psiquiátrica e contra retrocessos na Saúde Mental
Há que se conhecer a história e o que ela orienta. Há que se atualizar e saber o que recomendam as melhores práticas em psiquiatria e saúde mental. Há que se respeitar, defender e cumprir a Política Nacional de Saúde Mental como política de Estado.
Em 1990, organizações, associações, experts e autoridades da saúde e da saúde mental, trabalhadores, usuários, familiares, legisladores, movimentos sociais e juristas do mundo todo estiveram reunidos em um evento histórico e determinante para a reestruturação da atenção psiquiátrica: a “Conferência de Caracas”, adotada pela Organização Mundial da Saúde e atualizada na agenda internacional de recomendações para o campo.
Assim, considerando a ineficácia, inefetividade e ineficiência do modelo médico custodial, centralizado no hospital e na internação como dispositivos exclusivos de assistência, comprovadamente iatrogênico, incapacitante e segregador;
Considerando a histórica violação dos direitos humanos e civis dos usuários;
Constatando o custo altíssimo, alarmante, e os piores e inaceitáveis indicadores de processo e de resultado já vistos;
Atentos a aviltante degradação da vida amplamente documentada nos manicômios psiquiátricos, conferindo à internação valor de destino, naturalizando o abandono e os maus tratos, perpetuando práticas terapêuticas inexpressivas, irracionais, portanto, ética e tecnicamente condenáveis;
Declararam como evidências de melhores práticas em psiquiatria e Saúde Mental:
Que os Programas de Saúde Mental e Psiquiatria sigam os princípios que orientam os modelos de atenção à saúde, de forma que esteja centrado na Atenção Primária em Saúde, organizado no território, no marco dos Sistemas Locais de Saúde;
Que os recursos, cuidado e tratamento devem salvaguardar invariavelmente a dignidade pessoal e os direitos humanos e civis dos usuários(as);
...
Em 2001, decreta-se e sanciona-se a Lei brasileira 10.216/2001, a qual dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental e define em seu Parágrafo Único, como direitos da pessoa portadora de transtorno mental:
I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;
II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;
...
Na Lei, define-se que é responsabilidade do Estado desenvolver a política de saúde mental com a devida participação da sociedade e da família.
Em atenção ao exposto, a Associação Brasileira da Rede Unida declara:
- Defender o Estado Democrático de Direito;
- Defender a Reforma Psiquiátrica brasileira, pilar estruturante do Sistema Único de Saúde;
- Repúdio a qualquer possibilidade de retrocesso nos avanços técnicos, científicos e assistenciais alcançados nos últimos 20 anos;
- Desconhecer que tipo de caráter “mais científico” possa ser proposto que já não esteja previsto, conforme exposto no início desta carta, pelas diretrizes e recomendações das instituições oficiais de saúde (OMS/OPAS) para o “tratamento do transtorno mental”;
- Apoio incondicional às manifestações e ocupações que apelam para a sustentabilidade da coerência e da consequência na condução nacional da gestão em saúde mental, o que invariavelmente impõe a necessidade de um gestor que tenha comprovada e reconhecida trajetória institucional no campo da Reforma, em consonância com seus princípios, e não pública relação com modelos manicomiais condenáveis;
- Apoio incondicional à agenda de iniciativas e de financiamento na Rede de Atenção Psicossocial – RAPS, que vinha sendo conduzida pelo gestor anterior, este sim, conhecido e respeitado nacional e internacionalmente pela sua relevante contribuição para a Reforma Psiquiátrica brasileira;
- Repúdio a inclusão de comunidades terapêuticas na Rede de Atenção Psicossocial – RAPS;
- Repúdio ao que representa o nome anunciado para a Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas e à inflexibilidade do Ministério da Saúde ao apelo dos usuários, trabalhadores, familiares, gestores, movimentos sociais, instituições de saúde e de ensino, que contestam o currículo institucional do indicado e solicitam sua substituição;
- Apoio incondicional ao protagonismo político dos usuários e familiares na defesa e na construção da mais competente forma de cuidar em saúde mental, posto que a cidadania é o eixo estruturante desse cuidado;
- Apoio incondicional ao Movimento da Luta Antimanicomial e ao cuidado em liberdade;
O seu desejo de olhar o futuro, certamente, mas não pelo retrovisor.
Ministério da Saúde lança plano e kit de comunicação para o VER-SUS
A edição de Verão de 2016 do VER-SUS terá uma novidade! O Ministério da Saúde acaba de lançar uma proposta de Plano de Comunicação a ser utilizado pelas comissões organizadoras, facilitadores e viventes. Além de um passo a passo com orientações de como as comissões podem preparar um plano de comunicação, o material traz um kit de mídias (impressas e digitais) para que que facilitadores e viventes possam divulgar suas experiências antes, durante e depois das vivências. A intenção é que o Plano contribua para a construção da memória do trabalho realizado pelos participantes, qualificando o retorno das experiências para os serviços, as universidades e a comunidade.
Financiado pelo Ministério da Saúde, o VER-SUS é um projeto coordenado pela Rede Unida que visa aproximar estudantes, profissionais de saúde, professores, gestores e representantes de movimentos sociais para refletir sobre o SUS.
Sai lista final de vivências e seminários para o VER-SUS Verão 2016
O Ministério da Saúde, por meio da Associação Brasileira da Rede Unida, acaba de divulgar a lista final de projetos aprovados para a edição de Verão de 2016 do VER-SUS (Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde). Dos 53 projetos encaminhados para seleção, a secretaria executiva aprovou 36 vivências e 12 seminários que acontecerão em 20 estados mais o Distrito Federal. Faça sua inscrição agora mesmo!
Sai lista de aprovados para VER-SUS Verão 2016
A secretaria executiva do projeto Vivências e Estágios na Realidade do SUS acaba de divulgar a lista de propostas aprovadas para vivências, seminários e oficinas a serem realizadas no verão de 2016. Das 53 propostas encaminhadas para a seleção, 40 foram aprovadas pelo Ministério da Saúde e pela Rede Unida, que capitaneiam o projeto. Ao todo serão realizadas 29 vivências e 11 seminários ainda no primeiro semestre. De acordo com a secretaria executiva, algumas propostas foram aprovadas com ressalvas e a equipe responsável pela seleção entrará em contato com as comissões organizadoras para providenciar os devidos ajustes.
Lista de aprovados